ALMA GRANDE NO MEU PAÍS 1 © 2007

Grandioso ventre que me geraste,

Tornando-me o homem que sou,

Leito que sempre amaste,

Razão grandiosa que sempre te acompanhou.

Em silêncio, raramente o reconheci,

Mas aqui, em papiros maduros,

Filho eterno e teu, escrevo o que senti,

Em lutas longínquas, buscando novos futuros.

Para que hoje e amanhã,

O orgulho seja uma constante,

Uma gloriosa façanha,

Em jeito de um infante.

Nos passos que dei, o teu nome guardado,

Em cada escolha, a tua força presente,

E na jornada, apesar do fado,

Sou reflexo de ti, eternamente.

E agora, no eco do tempo que passa,

Reencontro o teu abraço,

Vendo em mim a tua graça,

Na memória que em mim traço